Ensino a distância no Brasil: crescimento, investimento, desafios e futuro

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Criativa EaD - Ensino a distância no Brasil: crescimento, investimento, desafios e futuro

O ensino a distância no Brasil não para de crescer. O ano de 2020 marcou a maior procura e inscrição em cursos EaD em toda a história.

O cenário para essa modalidade de ensino é promissor por diversos aspectos. Afinal, ela é democrática, abrangente e chega aos 4 cantos do país. E isso é algo valioso. 

Todavia, há alguns desafios relevantes a serem superados em curto e médio prazo.

Mas, o fato é: nunca se teve tanta oferta de ensino a distância no Brasil. Porém, o futuro será assim?

Quais os panoramas para investimento e crescimento? Qual o papel da tecnologia e o que cabe aos alunos e às instituições fazerem?

Essas e outras questões são abordadas no artigo de hoje.

Fique com a gente e confira.

O crescimento do ensino a distância no Brasil

Entre março e abril de 2020, o ensino remoto no Brasil registrou seus maiores números em todos os tempos. Afinal, houve um aumento de 70% das matrículas.

A pandemia de Covid-19, claro, agilizou essa subida. Contudo, apenas antecipou e acelerou algo que já se via como tendência.

Em contrapartida, só para se ter uma ideia, o interesse por aulas presenciais caiu 45%.

Mas, vamos pegar um recorte maior. Em um hiato de 10 anos (de 2009 a 2019), o crescimento do EaD foi de… 378,9%! Sim, tudo isso.

Esses dados são do Censo de Educação Superior, do Inep, e foram contabilizados em 2020.

Como resultado, o ensino a distância no Brasil superou o presencial. Há mais alunos matriculados no EaD (53,3%) do que para assistirem aulas in loco (46,7%).

Ao mesmo tempo, nunca se teve tanta oferta para estudar de maneira remota como atualmente. Esse mesmo estudo indicou 7,1 milhões de posições abertas, contra 6,3 milhões do ensino presencial.

Então, uma coisa é certa. Os números não deixam dúvida quanto ao sucesso da modalidade no Brasil. E tampouco da abrangência que possui no país.

Por que as pessoas estão preferindo o ensino a distância no Brasil?

Antes de entrarmos em algumas vantagens da modalidade, precisamos dividir mais um dado relevante.

Há espaço para o EaD crescer ainda mais. Uma pesquisa do Educa Insights, em parceria com a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), mostra isso.

Existe uma demanda reprimida. São estudantes que desejam ingressar em um curso remoto dentro de um espaço de 18 meses – o estudo foi feito em novembro de 2020.

Do total (1.102 mil pessoas) de entrevistados, 38% desejam realizar matrícula em algum curso ou disciplina.

São homens e mulheres entre 17 e 50 anos de todas as regiões do Brasil. 

Neste sentido, os números ainda mostram que são as universidades particulares as que mais ofertam vagas EaD. 

Quase 95% de toda a educação superior feita de forma online ocorre através delas.

Mas, para entender melhor porque o ensino a distância no Brasil é tão popular, é preciso conhecer as vantagens de aprender e ensinar de maneira virtual. 

Quais as vantagens de estudar de forma remota?

Ah, só mais uma informação, até para contextualizar o que iremos abordar.

Voltando àquela pesquisa do Inep referida acima, um dado chama atenção. Pessoas que optam por estudar de forma online trabalham mais horas por dia do que os estudantes presenciais.

Por conta disso, o EaD é a saída ideal para que eles possam se qualificar. E, consequentemente, buscar uma posição melhor no mercado de trabalho.

Para essas e outras pessoas, o ensino a distância no Brasil é tão essencial. Alguns benefícios são evidentes nesta modalidade, tais como:

Produtividade

Esse é um dos principais aspectos presentes no EaD. O fato de não precisar gastar horas por semana em transporte público e deslocamento conta bastante.

Em grandes centros, a mobilidade urbana é um problema. Alunos que trabalham e estudam enfrentam essa dura jornada.

Como resultado, por vezes, pelo cansaço, não conseguem aproveitar as aulas como gostariam. E o mesmo vale para os professores.

Economia

Instituições de ensino e alunos economizam recursos financeiros com aulas a distância.

Deslocamento, alimentação, manutenção de salas físicas, gastos com luz, água… todos esses gastos recorrentes não existem mais.

Praticidade

Essa é talvez a maior das vantagens do ensino virtual. Afinal, o aluno escolhe onde, quando e como estudar.

Os materiais estão sempre disponíveis na plataforma EaD da instituição de ensino. E ele estuda e entrega as tarefas no momento que quiser (dentro do prazo combinado, claro).

Inclusão

O ensino a distância no Brasil, como nenhum outro, promove a inclusão. Quem porventura tem alguma necessidade especial, pode consumir todas as aulas sem quaisquer restrições.

O que nem sempre é possível no ensino presencial, seja por falta de estrutura física, seja pelo longo e difícil deslocamento.

Acima de tudo, é uma forma de ensino democrática como só ela consegue ser.

Ensino engajado

Com a ferramenta EaD certa, é possível engajar a comunidade e potencializar o ensino para os alunos.

A criação de um networking é, também, algo a se destacar, especialmente dentro da plataforma de ensino virtual Moodle.

Afinal, ela possui os recursos certos para estimular o aprendizado e também oportunidades dentro e fora da aula.

Quem está aderindo ao ensino remoto no Brasil?

Engana-se quem pensa que o ensino a distância no Brasil é uma exclusividade das universidades.

Escolas técnicas estão, cada vez mais, oferecendo a modalidade. Cursos técnicos EaD proliferaram nos últimos anos.

Segundo estudo do Censo Escolar do Ministério da Educação (Inep/MEC), as matrículas para estudar de forma remota cresceram 30% em 2020.

Só para ilustrar, escolas como o Senac EaD, no período, registraram subida de 70% na adesão.

Ainda nessa pesquisa, para o período de 2021 a instituição projetou crescimento superior a 50% na busca por capacitação dentro da modalidade.

Ou seja, nunca se investiu tanto para disponibilizar vagas para se estudar de maneira online em toda a história do país.

Essa popularização só foi possível em virtude da portaria nº 617, em 2020. Nela, o MEC acabou autorizando a disponibilização de cursos técnicos a distância.

Essa liberação vai ao encontro da capacitação online que cursos livres já oferecem. 

Profissionais autônomos e empreendedores se valem de ambientes virtuais de aprendizagem para compartilharem seu conhecimento.

Então, além de aprender uma profissão com cursos técnicos EaD, há a opção de cursos livres focados em alguma habilidade ou função. 

Isso abre um leque de possibilidades para quem deseja trabalhar e empreender.

O EaD ganha força no âmbito corporativo

Empresas também se apoiam em plataformas virtuais de ensino para qualificar seus funcionários.

O chamado e-learning corporativo ganha força e já produz diversos cases de sucesso.

Por exemplo, com uma ferramenta como o Moodle é possível criar trilhas de aprendizagem para capacitar equipes.

Desta forma, todos saem ganhando. Ganham os colaboradores, pois se qualificam e crescem dentro das organização.

E ganham as empresas. Afinal, elas conseguem colher os frutos dessa capacitação fomentando novas oportunidades dentro e fora de sua sede.

Por esse motivo, o desenvolvimento de pessoas e negócios nunca foi tão assertivo no âmbito corporativo. E isso se dá graças à praticidade e agilidade que o ensino online fornece.

O EaD ganha força… na bolsa de valores

Além de ser a modalidade de ensino mais democrática que existe no mundo, o EaD no Brasil ganha força também na bolsa de valores.

As ações do setor de educação vêm tendo bons ganhos nos últimos meses. Fruto, claro, do aumento da adesão de matrículas.

Só para se ter um exemplo, a maior instituição de ensino superior de Santa Catarina tem muito a comemorar sobre o primeiro trimestre de 2021.

Segundo o BTG Pactual, a companhia brasileira que está listada na Nasdaq apresentou crescimento de 40% em seu EBITDA (lucro antes dos impostos).

Esse aumento, no intervalo de um ano, representou R$40,2 milhões nos 3 primeiros meses do ano.

Não à toa, o crescimento financeiro está diretamente ligado ao aumento do número de alunos nas salas de aula virtuais.

Foram 125 mil estudantes a mais. Ou seja, em um ano, houve uma alta de 32%.

Os desafios do ensino a distância no Brasil

Quando falamos em ensino a distância no Brasil precisamos olhar para os dois lados da moeda.

Há enormes ganhos e virtudes no EaD, sem sombra de dúvidas. Mas existem também – e não se pode negar – alguns desafios a serem superados.

Embora a sua popularidade, algumas questões merecem atenção para que o ensino seja cada dia mais eficiente e impactante na transformação da vida das pessoas.

Então, aqui, precisamos ver os desafios pela ótica de quem ensina e de quem aprende.

Ambos os lados precisam estar atentos às seguintes questões:

Conexão de Internet

Um dos problemas mais latentes no país é o acesso à internet. Apesar de, segundo o IBGE, 64% dos lares do Brasil possuírem acesso, é preciso esmiuçar esses números.

E, ao fazer isso, vemos uma diferença no aspecto social. Afinal, nas classes A e B, as pessoas com acesso à internet em suas residências chegam a 97%.

Entretanto, esse índice cai bastante nas classes C e D, não chegando nem a 60%.

Ao mesmo tempo, cursos a distância tendem a ser mais baratos do que os presenciais. Consequentemente, atraem pessoas de menor poder aquisitivo.

Sendo assim, ao cruzar dados de quem mais procura a educação EaD com os de conexão de internet, há um desafio posto a ser superado. 

Mesmo com toda a flexibilidade que a modalidade oferece, é algo que merece atenção.

Espaço adequado

Para poder absorver tudo o que o ensino remoto propicia, é crucial ter um espaço adequado para estudo.

Todavia, essa nem sempre é a realidade. Especialmente para pessoas que moram com filhos ou em locais com estrutura física limitada.

É uma missão para os alunos – e até mesmo professores -– conseguirem separar um canto na residência.

Mesmo que seja pequeno e adaptado, é indispensável ter um espaço exclusivo para poder estudar ou lecionar.

Por exemplo, uma mesa e uma cadeira já ajudam a resolver a questão. O uso de fones de ouvido, para isolar o som ambiente, é também uma boa prática.

Evasão nas aulas remotas

Esse é, talvez, o maior dos desafios que o ensino virtual tem. Especialmente se levarmos em conta dados do estudo do CENSO EAD.

Os números são preocupantes.

A pesquisa revelou o seguinte. Instituições de ensino que ofereceram cursos 100% remotos tiveram até 50% de evasão.

Em cursos semipresenciais, essa taxa cai pela metade, 25% – mas ainda é considerada alta.

Dentro deste contexto, são necessárias algumas medidas por parte de quem oferece os cursos.

Os problemas que os alunos enfrentam já são sabidos. Portanto, é crucial adaptar-se a eles e contar com plataformas completas que ajudem neste sentido.

A criação de cursos mais atrativos e flexíveis é uma boa prática. Disponibilizar todo o conteúdo gravado e uma biblioteca virtual são, também, essenciais.

Ações como essa contribuem para que o aluno se mantenha ativo e engajado com os estudos, a instituição e com a sua qualificação para um futuro melhor.

Investimento em tecnologia para potencializar o ensino remoto no Brasil

A tecnologia está presente em basicamente tudo na nossa vida atual. Você solicita um transporte usando ela; pede um delivery; faz compras; realiza consultas médicas, etc.

A educação, especialmente a EaD, precisa da tecnologia para ser eficiente. Ela não é diferente. Não foge à regra.

E é algo vital se levarmos em conta os desafios que citamos no parágrafo anterior deste artigo. Vai ao encontro, também, do que falamos sobre investimentos no EaD, lembra?

Nunca se teve tantas vagas para a modalidade no país. O que só confirma a importância que a tecnologia tem neste contexto.

Por tudo isso, o Moodle é a melhor plataforma EaD e se torna uma peça chave nesse processo todo. 

Em primeiro lugar, por ser a ferramenta para ensino a distância mais traduzida e utilizada no mundo inteiro.

Por exemplo, é a mais popular entre as universidades brasileiras.

Em segundo lugar, porque ela dispõe de todos os recursos para potencializar cursos e disciplinas.

Ela oferece liberdade ao professor para criar todo tipo de aula e manter o estudante envolvido com o ensino.

E dá poder pleno para o aluno ser o protagonista do ensino. Para ele escolher como e quando ele quer aprender. 

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Com as estratégias certas, é possível fazer do Moodle um aliado indispensável na qualificação de pessoas e fomento de novos negócios.

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