Quais os principais cuidados para manutenção do Moodle?

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Criativa EaD - Quais os principais cuidados para manutenção do Moodle?

Muitos são os cuidados e estratégias na hora de fazer a manutenção do Moodle.

Especialmente em termos de segurança da plataforma EaD. Afinal, há muitos dados sensíveis tanto de instituições de ensino e empresas, como de alunos e colaboradores.

Por isso, embora clichê, a frase é verdadeira: todo cuidado é pouco.

Para fazer uma correta manutenção do Moodle e garantir que todos os aspectos de segurança sejam revistos e assegurados, criamos um guia para você neste artigo.

Confira os 7 principais cuidados para fazer a manutenção da ferramenta EaD mais usada no mundo inteiro.

Fique com a gente para saber tudo.

7 principais cuidados na hora de fazer manutenção no Moodle

Seja no EaD corporativo, em graduação à distância ou escolas criativas que oferecem cursos livres, não importa: a preocupação com a segurança dos usuários é a mesma.

Assim sendo, para esse aspecto não ser uma dor de cabeça para você, é preciso estar atento aos cuidados sobre a manutenção do Moodle.

Separamos para você os 7 principais. Confira a partir de agora:

1. Backup do Moodle

Segundo consta na documentação do Moodle, a realização periódica de backups – que pode ocorrer de forma individual, apenas para cursos específicos – é essencial para preservar os dados do sistema. 

A saber, o processo de backup pode ser realizado através da interface web do Moodle ou, então, por meio de linha de comando para ter maior flexibilidade. 

Como fazer backup no Moodle?

  1. Acesse o Moodle como administrador usando suas credenciais;
  2. Vá até as configurações de backup em “Administração (Admin)”, depois “Configurações do Site”, “Administração do Site” e, finalmente, “Backup”;
  3. Você será direcionado para a página de configurações de backup para selecionar os componentes que deseja incluir;
  4. Inicie o processo de backup;
  5. Monitore o progresso e aguarde até que ele seja concluído;
  6. Após o término, realize o download do arquivo de backup gerado;
  7. Por fim, armazene o backup em um local seguro e externo ao servidor Moodle.

Importante: é uma ótima prática estabelecer uma política de backup consistente para garantir a resiliência contra falhas e, também, reduzir o consumo de recursos.

2. Restauração do banco de dados

Você sabia que a restauração de dados é tão importante quanto o backup?

Afinal, caso ocorra algum incidente – como a perda de informações ou a corrupção do banco de dados – a capacidade de uma rápida restauração é crucial para minimizar a interrupção nas suas operações.

Só para ilustrar, essa etapa da manutenção do Moodle inclui coisas como:

  • seleção do backup desejado;
  • escolha das configurações apropriadas;
  • execução do processo de restauração, entre outros. 

Como fazer a restauração do banco de dados?

  1. Realize login no Moodle como Administrador e navegue até as configurações de restauração;
  2. No painel administrativo, vá para a seção “Administração”, em seguida para “Configurações do site” e “Administração do site” >, até chegar em “Restaurar”;
  3. Selecione o arquivo de backup que você deseja restaurar;
  4. Defina as opções de restauração de acordo com suas necessidades;
  5. Comece o processo de restauração;
  6. Acompanhe o progresso até a finalização;
  7. Após a conclusão, verifique se todos os cursos e dados foram restaurados corretamente.

Importante: antes de realizar a restauração, é uma boa prática fazer um backup do estado atual do Moodle para evitar a perda de dados existentes.

Análise de logs e auditorias

Dentro das estratégias de manutenção do Moodle, realizar a análise de logs e a auditoria permite uma melhoria contínua do ambiente virtual de aprendizagem (AVA)

Afinal, essa ação serve para identificar áreas que precisam de ajustes e otimizações.

Ao mesmo tempo, ao monitorar atividades os administradores conseguem detectar comportamentos suspeitos, tentativas de acesso não autorizados e garantir a segurança do Moodle.

Nesse sentido, aliás, auditoria é vital para assegurar a conformidade com as regras de privacidade e segurança – especialmente em ambientes onde informações sensíveis podem estar presentes.

Como fazer análise de logs?

Na seção “Administração” selecione “Relatórios” e, depois, “Logs”. 

Em seguida, ao acessar os logs, você pode aplicar diversos filtros para personalizar a visualização dos dados. 

A saber, os logs registram uma variedade de informações, como: acesso ao curso, envio de atividades, participação em fóruns, visualizações de recursos, etc.

Por isso, cada entrada no log incluirá detalhes como o nome do usuário, data e hora da ação, o endereço IP, tipo de ação realizada e curso envolvido.

Depois, para exportação de logs há a opção de escolher um formato específico (por exemplo, CSV) para análises mais detalhadas.

Importante: os logs são uma ferramenta essencial para os administradores acompanharem o uso do Moodle.

Assim sendo, fique atento sobre possíveis problemas existentes e, também, sobre a participação dos alunos e a eficácia do ensino oferecido.

Como fazer a configuração da auditoria?

Em síntese, a auditoria no Moodle permite configurar quais eventos específicos você deseja monitorar.

Para isso, é preciso acessar as “Configuração de logs” na seção de relatórios para definir as configurações de auditoria.

Em seguida, escolha quais eventos específicos você quer auditar. Só para exemplificar, isso pode incluir logins, visualizações de recursos, envio de tarefas, entre outros.

Após configurar a auditoria, os relatórios de logs incluirão detalhes específicos sobre os eventos monitorados.

Importante: fique atento, afinal, a funcionalidade de auditoria é especialmente útil para garantir a conformidade com as regras do Moodle, avaliar a segurança do sistema e identificar possíveis atividades suspeitas.

Aprimore suas práticas e vá além do monitoramento, baixe agora o baixe o guia completo para implementar o Moodle na sua empresa.

3. Manutenção do armazenamento eficiente de dados

Para manter a eficiência no armazenamento de dados dentro do Moodle, é crucial implementar estratégias para otimizar o desempenho, reduzir o consumo de recursos e garantir a integridade das informações. 

Uma boa prática para essa etapa de manutenção do Moodle sugere limpezas periódicas de dados obsoletos, como logs antigos, mensagens não utilizadas e informações sobre cursos descontinuados. 

Além disso, é preciso otimizar o banco de dados, compactando tabelas, removendo fragmentação e melhorando, assim, a eficiência das consultas.

Outras estratégias dizem respeito a:

  • Uso de armazenamento externo: Considere guardar grandes arquivos em serviços externos ou dispositivos em nuvem que, claro, estejam integrados ao Moodle;
  • Configuração correta de backup: Considere estratégias de backup incremental para reduzir a quantidade de dados enviados e recebidos;
  • Uso de caches: Estabeleça caches para armazenar de forma temporária dados comumente acessados para reduzir acesso frequente ao banco de dados;
  • Uso de caches externos: Uma opção para a questão acima é recorrer a caches externos (como Redis ou Memcached) para acelerar acesso aos dados recorrentes;
  • Configuração do tempo de sessão: Estabeleça um tempo para que as sessões dos usuários expirem quando houver um período determinado de inatividade;
  • Uso eficiente de plugins: Plugins do Moodle podem consumir muitos recursos, por isso, avalie realmente necessidade de usá-los;

Importante: não deixe de, periodicamente, avaliar a capacidade do hardware do servidor.

Nesse sentido, considere upgrades quando necessário para lidar com o crescimento de dados e usuários de seus cursos EaD.

4. Gerenciamento eficiente e avançado de usuários

Sem dúvida alguma, um dos principais fatores que fazem um curso ser bem-sucedido diz respeito ao eficiente gerenciamento avançado dos usuários.

Dentro dos principais cuidados com a manutenção do Moodle, é essencial estar atento a:

  • Autenticação externa: Recorrer a sistemas de autenticação externa (como LDAP, OAuth ou SAML) permite acesso dos usuários utilizando dados de outros sistemas;
  • Integração com sistemas de gerenciamento de identidade: Ao fazer isso, é possível automatizar a criação e atualização de contas de usuários;
  • Funções e permissões: Restrinja acesso apenas ao necessário para os usuários. Mas, não deixe de ajustar as permissões conforme as necessidades mudem;
  • Monitoramento de atividades de usuários: Use ferramentas de análise de logs para monitorar as atividades dos usuários para ver padrões e possíveis problemas;
  • Políticas de senha: Seja rigoroso ao definir políticas de senha para garantir segurança. Inclua complexidade de criação e expiração de senha;
  • Autenticação de dois fatores: Esse tipo de método reforça a segurança ao logar, por exemplo, através de um código enviado por SMS;
  • Automatizar processos com scripts e APIs: Que tal automatizar tarefas administrativas repetitivas como a criação de contas de usuário no seu AVA?

Importante: não esqueça de, regularmente, monitorar o desempenho da plataforma para garantir que ela seja escalável e possa lidar com o crescimento de usuários.

5. Escalonamento horizontal do Moodle

Instituições de ensino que oferecem tanto graduação a distância como EaD para educação infantil – assim como empresas que têm universidades corporativas – precisam estar preparados para crescer.

Nesse sentido, precisamos falar do escalonamento horizontal no Moodle.

Em outras palavras, trata-se de preparar o servidor para lidar com o aumento do tráfego e usuários.

Para fazer corretamente essa atividade dentro da necessária manutenção do Moodle, algumas técnicas podem ser usadas, tais como: 

  • Balanceamento de carga: Para distribuir as solicitações dos usuários entre vários servidores Moodle, use hardware específicos ou serviços baseados em nuvem;
  • Clusterização de servidores: Criar um cluster de servidores ajuda na distribuição de carga e também garante dados consistentes e sincronizados entre os servidores;
  • Bancos de dados distribuídos: Considere seu uso para garantir que o armazenamento de dados seja, de fato, distribuído entre os servidores;
  • Armazenamento distribuído de arquivos: Para arquivos de grande volume (como uploads de usuários) evite gargalos e recorra a sistemas como Amazon S3 ou Ceph;
  • Servidores redundantes: Para garantir alta disponibilidade, recorra a eles replicando servidores e distribuindo o tráfego de maneira igualitária;
  • Utilização de CDNs: Aproveite CDNs para distribuir recursos estáticos – como imagens e arquivos CSS – para diminuir a carga nos servidores principais.

Importante: Faça um planejamento adequado da capacidade considerando o crescimento futuro dos seus cursos online.

Ou seja, procure estimar o número de usuários e ajuste o escalonamento horizontal conforme necessário para não haver problemas.

Saiba como escalar com eficiência a partir da configuração e instalação com nosso guia completo para implementar o Moodle na sua empresa.

6. Testes de vulnerabilidades do sistema de segurança

Sem dúvida alguma, um dos pontos mais relevantes da manutenção do Moodle diz respeito à testar as vulnerabilidades do sistema de segurança da plataforma EaD.

Nesse sentido, precisamos ampliar um pouco mais o tema para trazer algumas estratégias para esses testes de segurança.

Auditoria de plugins e temas

Para plugins e temas do Moodle, faça a verificação das práticas de segurança – como a utilização de APIs seguras e validação adequada de entrada. 

Ao mesmo tempo, certifique-se de que eles estão sendo mantidos e atualizados pelos desenvolvedores.

Teste de invasão

Uma boa prática aqui é recorrer a ferramentas de testes de penetração. Só para ilustrar, algumas das melhores são a Metasploit ou OWASP ZAP.

Assim sendo, use elas para simular ataques controlados contra o Moodle, realizando testes automatizados e manuais para encontrar possíveis vulnerabilidades.

Varredura de vulnerabilidades

Ferramentas como Nessus, OpenVAS ou Nexpose podem ser utilizadas para realizar varreduras automáticas em busca de falhas de segurança. 

Elas identificam possíveis problemas, como, por exemplo, configurações incorretas e versões desatualizadas.

Avaliação da configuração do servidor

Para isso, analise as configurações do servidor, incluindo o servidor web (como, Apache, Nginx), PHP e MySQL. 

Ainda, certifique-se de desativar serviços desnecessários, configurar corretamente permissões de arquivos e diretórios e, por fim, aplicar as melhores práticas de segurança recomendadas.

Análise de tráfego e de protocolos de comunicação

Utilize ferramentas como Wireshark para capturar e analisar o tráfego entre o usuário e o servidor Moodle. 

Veja também se todas as comunicações sensíveis estão ocorrendo por meio de conexões seguras HTTPS.

Revisão de código

Realize revisões de código usando ferramentas de análise estática – como SonarQube ou ESLint. 

Além disso, procure padrões de códigos inseguros, como falta de validação de entrada, manipulação inadequada de sessões e outros tipos de vulnerabilidades.

Teste de injeção de SQL

Execute testes específicos para detectar vulnerabilidades de injeção de SQL.

Só para ilustrar, experimente inserir caracteres SQL maliciosos em campos de entrada para checar se o Moodle é suscetível a esse tipo de ataque.

Testes de Cross-Site Scripting (XSS)

Realize testes de XSS – incluindo a inserção de scripts maliciosos em campos de entrada – para avaliar a força da plataforma EaD contra esse tipo de ataque. 

Nesse sentido, considere o uso de ferramentas como Burp Suite.

Teste de autenticação e autorização

Execute testes de autenticação – incluindo tentativas de login inválidas e bruteforce. 

Verifique a robustez das políticas de autorização para, assim, assegurar que usuários não autorizados não tenham acesso indevido.

Importante: organize treinamentos práticos sobre segurança para conscientizar os usuários e administradores sobre boas práticas.

Ou seja, reforce a importância de senhas fortes, a detecção de phishing e a prática de relatar comportamentos suspeitos.

7. Automação de tarefas com Cron Jobs para monitoramento no Moodle

Por fim – mas não menos importante em termos de manutenção do Moodle – temos a automação de tarefas para garantir o monitoramento do sistema.

Para isso, é preciso:

  • Determinar métricas a serem monitoradas. Por exemplo: verificação de logs, status de serviços, integridade do banco de dados, uso de recursos, entre outros;
  • Criar scripts de monitoramento. Desenvolva scripts para executarem as tarefas de monitoramento desejadas na linguagem de programação que você quiser;
  • Configurar tarefas agendadas com o Cron. Desse modo, é possível executar os scripts de monitoramento em intervalos regulares;
  • Executar registro de saída. Garanta que os scripts de monitoramento gerem logs ou saídas que possam ser revisados posteriormente para rastrear eventos e problemas;
  • Implementar notificações. Integre notificações nos scripts para ter alerta em tempo real sobre eventos críticos por email, mensagem de texto ou outras formas;
  • Análise e ação corretiva. Configure os scripts para realizar ações corretivas automáticas, como, por exemplo, reiniciar serviços ou recuperar banco de dados

Importante: é importante testar os scripts e as tarefas agendadas em um ambiente de teste para garantir que estão funcionando conforme esperado. 

E faça ajustes conforme necessário para melhorar a eficácia do monitoramento.

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Ainda, conte com a gente para personalização da ferramenta por meio de temas e plugins nativos, adaptados ou criados do zero.

Por fim, tenha treinamentos completos, tanto para uso das funcionalidades do sistema, como para todos os aspectos de segurança necessários.

Para saber mais sobre nossas soluções, fale ainda hoje com nosso time de especialistas.

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